REPRODUÇÃO HUMANA
Conheça os tratamentos de Reprodução Humana
A Reprodução Humana auxilia os casais que apresentam dificuldade para iniciar a jornada da maternidade e da paternidade, seja na relação entre homem e mulher ou homoafetiva.
Após 6-12 meses de tentativas sem sucesso, o casal deve buscar aconselhamento reprodutivo com um especialista em Reprodução Humana.
Indução de ovulação
A indução da ovulação é um procedimento fundamental da fertilização in vitro (FIV) e outros tipos de tratamentos de reprodução humana como o namoro programado, a inseminação artificial e o congelamento de óvulos. Essa técnica utiliza medicamentos específicos para estimular o crescimento folicular e, consequentemente, aumentar a produção de óvulos. Como a cada ciclo menstrual natural a mulher geralmente produz apenas um óvulo maduro, salvo raras exceções, é necessária a indução para que os tratamentos de reprodução assistida sejam mais efetivos.
Inseminação Intrauterina
A inseminação intrauterina é uma técnica de reprodução assistida na qual o sêmen é injetado diretamente dentro do útero, o que reduz o caminho a ser percorrido pelos espermatozóides e aumenta a chance da fecundação ocorrer. Embora possa ocorrer uma seleção prévia dos espermatozoides mais ágeis, a fecundação ocorre de forma natural e depende da mobilidade das células, do funcionamento tubário e da ovulação feminina.
Congelamento de óvulos
O congelamento de óvulos visa preservar a quantidade e a qualidade das células reprodutivas, mesmo sendo utilizados anos depois. A mulher nasce com um número limitado de óvulos, cerca de um a dois milhões. Diferentemente dos homens, que produzem a vida inteira espermatozoides, nós, mulheres, começamos a perder a qualidade e a quantidade, em uma maior velocidade, a partir dos 35 anos.
Fertilização in vitro
Mais conhecida como FIV, a fertilização in vitro é considerada o procedimento de reprodução assistida mais avançado e eficaz até o momento. A técnica consiste no encontro do óvulo e do espermatozoide em um ambiente controlado dentro do laboratório e na posterior transferência do embrião para o útero da mulher. Isso significa que a fecundação ocorre fora do corpo feminino e o embrião inicia o seu desenvolvimento ainda no laboratório, para só depois se implantar na parede uterina e dar continuidade à gestação.
Compartilhamento de óvulos
O processo de doação compartilhada de óvulos baseia-se no princípio da solidariedade, em que uma mulher que tem muitos óvulos doa para uma outra que por motivos de qualidade ou quantidade sofre de infertilidade – o que pode ocorrer devido à menopausa, insuficiência ovariana, cirurgias ovarianas, entre outros. A receptora ajuda a doadora nos custos do tratamento, que também é compartilhado. Este processo é regulamentado do ponto de vista ético pelo Conselho Federal de Medicina.
Anticoncepção
A anticoncepção trata-se do uso de métodos que possuem como finalidade impedir que por meio do relacionamento sexual possa ocorrer uma gravidez indesejada ou inoportuna. É considerada uma ferramenta que contribui de forma positiva para o planejamento familiar. Sendo assim, a escolha de um método contraceptivo é uma decisão muito importante na vida da mulher e o papel do médico é fundamental para fornecer informações e apoio à tomada de decisão em relação ao seu método de escolha.
Ovorecepção
Ovorecepção é o tratamento para mulheres que não possuem óvulos em quantidade ou qualidade adequada. Um tratamento de difícil aceitação, pois envolve a escolha de óvulos com as suas características macroscópicas mais predominantes. Após a escolha, a FIV progride como todas as outras dentro do laboratório com a amostra de sêmen selecionada (do parceiro ou do banco). Quando então o embrião formado é transferido para cavidade uterina. A gestação progride de forma natural até o parto. Fácil nunca foi, mas ter um tratamento disponível é muito importante nesse momento, no qual o adiar da maternidade é cada dia mais frequente.
Casais homoafetivos
Casais homoafetivos podem realizar tratamento de reprodução assistida, desde 2013, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).
São disponíveis para casais homoafetivos femininos: inseminação Intrauterina com amostra do banco de sêmen e FIV com amostra do banco de sêmen.
Para casais homoafetivos masculinos: FIV com útero de substituição e FIV com banco de óvulos e útero de substituição.
Produção Independente
A produção independente, também chamada de gravidez monoparental, refere-se à gestação de uma criança realizada por apenas um dos genitores, a mãe ou o pai. Esse processo envolve a utilização de gametas (óvulos e espermatozoides) que podem ser próprios ou doados, com gestação em útero próprio ou de substituição. O mais comum é a produção independente feminina com banco de sêmen por IUI ou FIV.
Transferência de embrião
Esta é a última etapa da fertilização in vitro (FIV). O intuito é transferir o embrião(ões) previamente selecionados de forma delicada e cuidadosa para cavidade uterina, evitando traumas ao endométrio. Os embriões podem ser congelados ou frescos (aqueles que não passaram pelo processo de congelamento). Não há necessidade de anestesia, visto que o desconforto provocado se assemelha ao sentido durante o exame de Papanicolau.
Aconselhamento reprodutivo
Aconselhamento reprodutivo consiste na prevenção e orientação da saúde reprodutiva individual ou do casal conforme os desejos e etapas da vida. Pode incluir anticoncepção, preservação de fertilidade, aconselhamento genético, entre outros, em prol do planejamento familiar para o nascimento de um bebê saudável no futuro.
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